RESUMO:
O mapeamento de fatores ambientais, de solo e de produtividade de uma determinada cultura produz uma grande quantidade de dados que podem conter informações importantes a serem usadas em processos de tomada de decisão sobre ações no campo. A extração de informações potencialmente úteis e implícitas em bases de dados é o principal objetivo da área denominada Mineração de Dados, a qual utiliza técnicas de Inteligência Artificial, como
Árvore de Decisão (AD) e Algoritmos Genéticos (AGs), na execução de suas tarefas. O objetivo desse trabalho foi comparar resultados obtidos por essas
técnicas na mineração de dados de características físico-químicas do solo e de produtividade da soja, obtidos experimentalmente. Os códigos para a Árvore de
Decisão e para o Algoritmo Genético foram implementados nas linguagens Prolog e Borland Delphi® Professional, respectivamente. Os resultados foram
apresentados na forma de regras de produção, tendo sido a meta obter regras que predissessem índices de produtividade acima de 2t/ha, com 100% de
confiança. As regras geradas pelo algoritmo de Árvore de Decisão utilizaram os operadores < ou >= para relacionar um determinado valor a cada um dos
atributos analisados. O Algoritmo Genético, pela facilidade em manipular números contínuos, possibilitou o uso de mais operadores, aceitando também
nas regras a adoção de intervalo de valores para um atributo. Quanto à composição das regras, a AD apresentou maior variedade de atributos, enquanto
que no AG a variabilidade notada foi mais especificamente nos valores, uma vez que as regras concentraram-se em torno de certos atributos, considerados
os mais importantes. Assim, conclui-se que o Algoritmo Genético possibilitou um melhor tratamento dos dados pela diversidade de operadores, pela busca global e por simplificar o pré-processamento dos atributos, manipulando valores contínuos.
Palavras-chave: Algoritmo Genético, Árvore de Decisão, características físicoquímicas
do solo

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